Medicamentos
Por Dr. Juliano C. Ludvig
Médico, Especialista em Gastroenterologia
AMINOSSALICILATOS: Representados pela mesalasina, Sulfassalazina costumam ser a primeira opção de tratamento nos casos leve/moderados, com alto potencial de efetividade (acima de 70% dos casos) e baixíssimo risco de efeito adverso. Funcionam como terapia tópica (apesar de serem em forma de comprimidos/supositórios).
CORTICOSTERÓIDES: São potentes antiinflamatórios com grande capacidade de melhora rápida nas crises, porem sem benefícios a longo prazo, ou seja, na remissão. Indicado apenas como PONTE de ação para outros medicamentos. Uso prolongado e desnecessário causam efeitos adversos.
ANTIBIÓTICOS: Usados na maioria dos casos em associação com outros medicamentos. Principal função é tratamento de alguma complicação infecciosa que está ocorrendo juntamente com a Retocolite Ulcerativa.
IMUNOSSUPRESSORES (Azatioprina/ Metotrexate): Utilizados após uso de corticoides ou em associações com medicamentos biológicos.
BIOLÓGICOS (Infliximabe /Adalimumabe /Certolizumabe /Vedolizumabe /Ustequinomabe): São proteínas especificas, diferentes de impostos químicos, que tem a capacidade de segurar a inflamação de maneira mais efetiva e segura. São os principais medicamentos utilizados. Cada um age de diferente maneira com o objetivo de conseguir controle da doença e cicatrização da mucosa, com rápida resposta. Indicados nos casos moderados/graves quando a mesalasina e imunossupressores não foram efetivos.
PEQUENAS MOLÉCULAS (Tofacitinibe/ Upadacitinibe): São pequenas moléculas inibidoras de Janus quinases (JAKs), utilizadas para tratar doenças inflamatórias autoimunes como artrite reumatoide e DIIs. Tofacitinibe inibe múltiplas JAKs, enquanto Upadacitinibe é mais seletivo para JAK1. Ambos reduzem a resposta inflamatória dessas patologias, trazendo resultados até superiores ao biológicos em estudos.
A estratégia de tratamento utilizada em cada caso é individual, respeitando fatores como organismo, estágio da doença, localização, complicações e rapidez de ação do medicamento. Não há uma única forma de tratamento e deve-se, com frequência, reavaliar os resultados.
Dr. Juliano C. Ludvig é Médico, Especialista em Endoscopia Digestiva pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – SOBED e Especialista em Gastroenterologia Clínica pela Federação Brasileira de Gastroenterologia – FBG. É Coordenador Regional da ABCD - Associação Brasileira de Colite e Doença de Crohn. É Membro Titular do GEDIIB - Grupo de Estudos das Doenças Inflamatórias Intestinais no Brasil. É Chefe do Setor de Gastroenterologia do Hospital Santa Isabel e Presidente do Centro de Estudos do mesmo hospital. Tem Residência Médica em Clínica Médica no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e Residência Médica em Gastroenterologia no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Também é International Member of the American College of Gastroenterology e International Member Of the ECCO - European Crohn’s and Colitis Organization.
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