Pancreatite Crônica

Por Dra. Luiza D. Perini
Médica, Especialista em Gastroenterologia

A pancreatite crônica deve ser suspeitada em pacientes com dor abdominal crônica e ou história de pancreatite aguda recorrente, sintomas de insuficiência pancreática exócrina (diarreia, esteatorreia ou perda de peso) ou diabetes. Ocasionalmente, os pacientes com pancreatite crônica são assintomáticos e o diagnóstico é suspeitado incidentalmente nos exames de imagem.

Embora a pancreatite crônica possa ser diagnosticada facilmente quando as características em estágio final tiverem se desenvolvido, o desafio é fazer um diagnóstico preciso no início do curso clínico, quando as intervenções para prevenir a progressão podem ser mais eficazes.

Não há um único exame que confirme o diagnóstico da pancreatite crônica. Há a necessidade de somar o que chamamos de história clínica (fatores que aumentam o risco de pancreatite crônica como por exemplo etilismo, história de pancreatites anteriores), aspectos clínicos (sintomas e exame físico), exames de imagem (tomografia computadoriza, ressonância magnética ou ultrassom endoscópico) e alterações laboratoriais sugestivas (gordura fecal, elastase fecal, alteração de vitaminas, alteração da glicose, e etc).

Dra. Luiza D. Perini é Médica, Especialista em Gastroenterologia pela Federação Brasileira de Gastroenterologia, Membro da diretoria da Acelbra-SC (Associação Brasileira dos Celíacos de Santa Catarina). Também é membro da Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia, membro do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB) e International Member of the  merican Pancreatic Association (APA).