Pancreatite Aguda

Por Dra. Luiza D. Perini
Médica, Especialista em Gastroenterologia

A pancreatite aguda pode variar de uma doença leve e autolimitada até uma doença grave com complicações potencialmente fatais. O paciente com pancreatite aguda deve ser hospitalizado e nos casos de pancreatite aguda grave, o tratamento e suporte devem ser realizados em uma unidade de terapia intensiva (UTI). 

Os objetivos do tratamento da pancreatite aguda são o suporte clínico com reposição volêmica (hidratação), analgesia para alívio da dor, controle de náuseas/vômitos, jejum e fornecer suporte às complicações sistêmicas quando presentes (insuficiência respiratória, insuficiência renal, hipotensão arterial, alterações metabólicas e infecções). Conforme estabilização e melhora clínica do paciente, a dieta deve ser reiniciada. 

A realização de procedimentos invasivos, incluindo tratamento cirúrgico, está reservada para indicações específicas. A cirurgia é indicada conforme a causa da pancreatite, por exemplo, nos casos de litíase biliar é indicada a colecistectomia (retirada da vesícula) e também conforme a gravidade do caso e presença de complicações locais como por exemplo necrose infectada, abscesso, pseudocisto. 

Dra. Luiza D. Perini é Médica, Especialista em Gastroenterologia pela Federação Brasileira de Gastroenterologia, Membro da diretoria da Acelbra-SC (Associação Brasileira dos Celíacos de Santa Catarina). Também é membro da Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia, membro do Grupo de Estudos da Doença Inflamatória Intestinal do Brasil (GEDIIB) e International Member of the  merican Pancreatic Association (APA).